ARTISTAS DO SEMINÁRIO DE INTERAÇÃO (ANALÓGICOS E ELETRÔNICOS)

Lygia Clark

    Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1920. Trabalhou com pintura, instalações, performance e escultura, e obteve mais destaque pelas suas obras que eram interativas, como os Bichos. A obra escolhida foi Caminhando: consistia em emendar as duas extremidades de uma tira de papel, a deixando com apenas uma face, representando o objeto como infinito. A pessoa tinha que ir cortando essa tira pela metade, deixando as tiras cada vez mais estreitas, até que se tornasse impossível continuar esse processo, levando o agente da obra a reflexões sobre a sua própria vida. Vale ressaltar que o grupo escolheu essa obra por achar que o processo formador do objeto, com o papel e a tesoura, lembrava a primeira dinâmica da matéria com o nosso objeto.




Seiko Mikami

    Nascida em Shizuoka, no Japão, em 1961. Conhecida principalmente pelas suas instalações interativas, que estudava a Sociedade da Informação e o corpo humano, o que levou à sua arte focar na interação de eletrônicos com a percepção corpórea. A Obra escolhida foi a mais famosa dela, Gravicells, que foi em conjunto com o arquiteto Sota Ichikawa: consistia em altera a psiquê, por meio da suspensão do sentido de percepção. A instalação contava com uma combinação de rastreamento de GPS, mapeamento geométrico e um sistema de pressão de água embaixo das placas. Assim, o peso de um objeto (ou de um participante) causa a distorção gravitacional vista na obra. A instalação também contava com mais efeitos visuais, por meio de luzes de LED, e efeitos sonoros para aumentar essa imersão. Portanto a obra interage com os nossos sentidos enquanto entra em nossa consciência.








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